Uma denúncia anônima levou os policiais militares da Rotam até a casa de “Muller”, suspeito de ser o homem que atirou e matou o guarda municipal Francisco José da Silva Nascimento, na noite do dia 10 de novembro em uma praça no bairro do Telégrafo, em Belém. “Muller” estava na casa da namorada quando a polícia recebeu a ocorrência repassada pelo CIOP – Centro Integrado de Operações.
O cabo J. Carlos foi quem comandou a operação com os demais militares da Rotam. A casa da namorada de “Muller” fica próxima a um campo de futebol no bairro da Sacramenta. Os policiais precisaram ser ágeis para chegar até a casa indicada pelo denunciante e fazer o cerco, já que o acusado é conhecido pela polícia como um “sabonete”, ou seja, sabe escapar rápido do cerco policial.
“Nós conseguimos chegar a tempo e evitar que fujisse mais uma vez”, conta o cabo J. Carlos. “Eu não tenho nada a ver com isso. Não matei o guarda, não”, diz “Muller”. Na primeira investigação dos policiais, o nome de “Muller” foi citado várias vezes por Alan da Costa Rufino, o “Chico Pão”, de 21 anos, e pela dupla Róbson Jhoni Almeida e Jonas de Jesus Santos Araújo, ambos de 18, apontados como participantes do crime, como sendo também integrante do bando que matou o guarda municipal com um tiro à queima-roupa na altura do peito.
Os policiais militares da 1ª ZPol, comandados pelo capitão Amarantes,chegaram a ir até a casa de “Muller”, mas ele já estava “pinado”, como dizem os policiais para os bandidos que fogem da área. Apenas a mãe do acusado estava na residência.
Os militares ainda chegaram a encontrar entre as coisas de “Muller” um recorte de jornal com as fotos do delegado Éder Mauro e o tenente coronel Neil Duarte, mas sua mãe não soube explicar o motivo das fotos estarem guardadas pelo filho dela. As buscas continuaram pelos bairros do Barreiro e Sacramenta, mas até, então, apenas três haviam sido presos. “Muller” foi encaminhado à Seccional da Sacramenta para prestar depoimentos ao delegado.
O CRIME
O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (10), em uma praça no bairro do Telégrafo,
O corpo de Francisco, que trabalhava há 19 anos como guarda municipal, foi sepultado no dia 11 de novembro sob forte comoção de familiares e amigos. Ele deixou a mulher e seis filhos. (Diário do Pará)
13 de dezembro de 2010
Suspeito de matar guarda municipal vai preso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário