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1 de fevereiro de 2011

Atraso no reparo da frota deixa guardas municipais a pé em Maringá

Oito das dez motos das equipes de patrulheiros da Guarda Municipal de Maringá estão paradas e, ao menos dois, de cinco carros também trocaram as ruas pela oficina. Um dos carros está com o tanque rachado e o outro foi atingido por um motorista quando estava estacionado em frente à sede da Guarda.

Segundo o diretor de Defesa Social da Prefeitura, Paulo Mantovani, os problemas com a manutenção da frota são de ordem burocrática e, em breve, vão estar resolvidos. Por enquanto, o próprio diretor afirma que tem rodado com o carro particular para cumprir a agenda de trabalho.

"Esta situação dificulta, mas o trabalho não parou. Estamos atendendo todas as ordens de serviço. Complicou mais a parte administrativa, mas tenho comparecido às reuniões com o meu carro particular", conta.

Em relação ao trabalho operacional, dos patrulheiros, Mantovani afirma que os guardas municipais ganham carona, nos carros que ainda estão funcionando, até pontos como a Vila Olímpica e a Estação Rodoviária, tidos como estratégicos para o patrulhamentos. Lá, fazem o trabalho a pé.

"Aonde tínhamos denúncias, como no Estádio Willie Davids, temos colocado quatro patrulheiros. Na rodoviária, mais dois ou três e, da mesma forma na Catedral. Sem as motos, fazemos o transporte e levamos os guardas para o trabalho. O que é preciso deixar claro é que não tivemos nenhuma paralisação", diz Mantovani.

A explicação do diretor para os atrasos na manutenção da frota é a burocracia do poder público. "Até final de dezembro tínhamos um contrato para ir arrumando a frota, mas acabou a verba e foi preciso fazer uma nova licitação. Na quinta-feira, as motos vão estar prontas e, a partir de sexta, vamos poder arrumar os carros", diz.

Os problemas com a frota da Guarda Municipal só se tornaram públicos após O Diário receber reclamações sobre a falta de estrutura para o trabalho dos guardas. A principal queixa é que apenas 15 dos 50 guardas operacionais, que fazem o trabalho de rondas e abordagens nas ruas, teriam o colete à prova de balas.

Mantovani diz que o número de guardas operacionais com colete é de 25 e, que os outros aguardam a entrega dos materiais, que já teriam sido comprados pelo município.

Outra queixa é em relação à falta de um vestiário privativo para os homens que atuam na guarda, já que o vestiário existente hoje é improvisado. Segundo o diretor de Defesa Social, este problema está prestes a ser resolvido com a readequação de um espaço.

Efetivo
300 é o número de guardas municipais; 250 atuam na vigilância de prédios públicos.

Fonte: maringa.odiario.com

Matéria: Murilo Gatti

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