A guarda municipal Midiã dos Anjos do Vale, de 24 anos, foi morta no início da noite de quinta-feira (5), dentro de sua própria residência, na Rua Araruama, Centro de Rio das Ostras. A vítima foi atingida por seis disparos de arma de fogo, sendo três na face, dois no tórax e um na mão.
Midiã, além da Guarda Municipal, trabalhava também no Hospital Público de Macaé (HPM), como recepcionista. A família se encontrava na manhã de ontem no Instituto Médico Legal (IML) ainda muito abalada com a situação.
A equipe de reportagem do Jornal O DEBATE conseguiu conversar com uma prima de Midiã, que explicou que ela morava apenas com a filha em sua casa, e que ninguém sabe o motivo pelo qual Midiã foi morta de uma maneira tão violenta. “Não faço a menor idéia do porquê mataram a minha prima. Ela sempre foi uma pessoa muito tranquila e querida por todos nós”, falou.
A Polícia Militar ficou sabendo do ocorrido através de denúncia dos moradores do lugar, e quando a guarnição chegou no local do crime, a vítima já havia sido socorrida por uma ambulância e levada ao Pronto Socorro do município, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho da unidade de saúde.
Segundo informações da PM, o principal suspeito pelo assassinato de Midiã seria o seu ex-namorado, que se encontra foragido. O possível motivo que teria levado o ex-companheiro a matar Midiã seria ciúmes e a não aceitação da separação.
O sepultamento de Midiã foi realizado na tarde de ontem, às 16h, no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Âncora, em Rio das Ostras. O enterro contou com a presença de muitos familiares e amigos, incluindo os companheiros de trabalho da Guarda Municipal
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