Sete pessoas foram detidas pela Guarda Civil Municipal, na manhã desta segunda-feira (25), no bairro Pauliceia, por tráfico de drogas, furto e receptação de produtos furtados. Na operação, foram apreendidos 50 porções de crack, além de vários objetos furtados da Escola Municipal Milton Rontani, no domingo, entre eles, um aparelho de DVD, impressora, fax, batedeira, liquidificador, microondas, botijões de gás e torneiras.
Os autores da ação e os materiais foram encontrados em uma construção abandonada na Avenida 31 de Março. Segundo o GC Simo, o local já era utilizado por usuários por ter acesso livre, caso comum na cidade. “Nós já levantamos o nome do proprietário e ele será notificado para que feche pelo menos a entrada desta área”, afirma.
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Os guardas municipais, que já sabiam do assalto à escola, passavam pela avenida quando perceberam a movimentação e pararam para averiguar. Jacinto Paulo de Barros, 44 anos, foi preso em flagrante por furto. Willian de Brito Barbosa, 26 anos, e Erica de Fátima Alves, 29 anos, foram presos por tráfico de drogas. Os três já tinham passagem pela polícia.
O caso foi registrado no 3º Distrito Policial. As outras quatro pessoas detidas foram registradas como testemunhas, por serem usuárias de drogas. “Eles estavam no local para comprar drogas, mas não participaram da ação”, explica o GM.
Vandalismo
O assalto na Escola Municipal Milton Rontani, no bairro Pauliceia, foi percebido às 6h desta segunda-feira (25), quando o primeiro funcionário chegou. As portas e janelas haviam sido arrombadas, a comida espalhada, e muitas salas reviradas.
Este foi o 9º assalto à escola, em um ano. “Desta vez eles levaram bem mais objetos, além do vandalismo que foi grande”, observa a secretária Ana Cristina Camargo.
As aulas foram suspensas já que o prédio não tem condições de receber as crianças. “Estamos sem entrada de água, porque as torneiras foram todas levadas, sem contar a sujeira e o perigo por causa dos vidros quebrados”, explica a secretária.
A Escola atende 241 alunos entre berçário e Jardim II. “A manutenção já foi acionada e como é uma situação emergencial, o trabalho deve ser efetuado até o final do dia”, informa.
A Prefeitura informou por meio da assessoria de imprensa que não há vigias no local porque, no interior da instituição, existe uma central de alarmes que aciona a Guarda Municipal em caso de alguma invasão. Neste caso, entretanto, o alarme foi destruído pelos autores.
Fonte: EPTV
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