A apreensão foi realizada por investigadores do Departamento de Narcóticos (Denarc)
Da Redação do Ibahia
Droga sendo inciderada em fornos de cerâmica |
A apreensão foi realizada por investigadores do Departamento de Narcóticos (Denarc), que entre os dias 21 e 24 fizeram a maior apreensão da droga já feita no nordeste, em Canarana.
Cerca de cem cabeças de gado também foram apreendidas. De acordo com o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Denarc, foi através dos animais que a droga - enterrada em sacos e cobertos de lona - pode ser encontrada.
Moradores da região confirmaram que o gado abandonado pertencia aos donos da fazenda onde havia plantio de maconha, chamados por eles de forasteiros. Levada para a Delegacia Territorial de Cafarnaum, a droga será periciada no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Irecê e, posteriormente, será incinerada com autorização da Justiça.
Já os animais ficarão na área de outra fazenda, cedida para o confinamento pelo proprietário, com o conhecimento do Ministério Público, podendo ser convertidos em benefício de alguma instituição.
IncineraçãoO processo de incineração das mais de 16 toneladas de maconha e de meio quilo de haxixe foi coordenado pelo diretor do Denarc. A destruição das drogas aconteceu mediante autorização judicial e iniciou às 8 horas de hoje, na Cerâmica Nordeste
Divididas em 3 mil sacos, a maconha pronta para consumo e o haxixe foram transportados até os fornos da cerâmica em um caminhão baú, sob escolta de equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE).
A incineração havia sido comunicada oficialmente ao Ministério Público, Judiciário, Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnica (DPT), Diretorial Regional de Saúde (DIRES) e Secretaria de Meio Ambiente de Feira de Santana, tendo as instituições encaminhado representantes até a Cerâmica Nordeste.
“Salvador e cidades litorâneas da Região Metropolitana seriam o destino desta grande quantidade de drogas destruída nesta quinta-feira”, informou o diretor do Denarc, que revelou também que a droga renderiam aos traficantes, cerca de R$ 8 milhões.
As investigações indicam que alguns dos proprietários das três roças, cujas identidades continuam mantidas em sigilo, são procedentes de dois estados nordestinos.
Preso em flagrante, o caseiro José Marcos Rodrigo dos Santos, 33 anos, empregado da Fazenda Boa Nova, no povoado de Alecrim, em Cafarnaum, continua custodiado na 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Irecê. Somente nesta propriedade foram apreendidos 10 toneladas e 440 quilos de maconha.
Carga de frutaO delegado Jorge Figueiredo também informou que a droga apreendida seria transportada escondida em cargas de frutas, e era aguardada por traficantes locais em pontos estratégicos.
“Integrantes de toda esta rede de tráfico entre Cafarnaum, Canarana e a capital estão sendo investigados”, informou o diretor do Denarc, ressaltando que além da quebra da estrutura financeira, os plantadores da maconha, perderam toda a produção, bem como os equipamentos para plantio e colheita e as propriedades rurais. As 16 toneladas da droga seriam comercializadas durante o Verão e o Carnaval.
As investigações começaram no final de setembro deste ano, tendo o delegado Jorge Figueiredo solicitado mandado de busca e apreensão à Justiça. Com parecer favorável da promotora Edna Márcia Souza Barreto de Oliveira, o mandado foi decretado pela juíza Elys Christianne Esperon de Miranda Rosa, da Comarca de Moro do Chapéu, no dia 15 deste mês.
Equipes do Denarc, COE, 14ª Coorpin e da Polícia Militar (GRAER, Cipe –Semiárido e PM-Irecê), totalizando 70 policiais, chegaram às três fazendas, na última quarta-feira (21), onde a maconha era irrigada através de sistema de gotejamento.
Ao perceberem a proximidade dos policiais os responsáveis pelo cultivo das plantações conseguiram fugir, deixando para trás mochilas. Também foram apreendidas prensas industriais, balanças de precisão, bombas de irrigação, sementes e ferramentas. Além de um veículo Gol e uma motocicleta. Estima-se que cerca de 20 pessoas, a maioria procedente de outros estados, trabalhavam no plantio e colheita da maconha em cada fazenda.
Já os animais ficarão na área de outra fazenda, cedida para o confinamento pelo proprietário, com o conhecimento do Ministério Público, podendo ser convertidos em benefício de alguma instituição.
IncineraçãoO processo de incineração das mais de 16 toneladas de maconha e de meio quilo de haxixe foi coordenado pelo diretor do Denarc. A destruição das drogas aconteceu mediante autorização judicial e iniciou às 8 horas de hoje, na Cerâmica Nordeste
Divididas em 3 mil sacos, a maconha pronta para consumo e o haxixe foram transportados até os fornos da cerâmica em um caminhão baú, sob escolta de equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE).
A incineração havia sido comunicada oficialmente ao Ministério Público, Judiciário, Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnica (DPT), Diretorial Regional de Saúde (DIRES) e Secretaria de Meio Ambiente de Feira de Santana, tendo as instituições encaminhado representantes até a Cerâmica Nordeste.
“Salvador e cidades litorâneas da Região Metropolitana seriam o destino desta grande quantidade de drogas destruída nesta quinta-feira”, informou o diretor do Denarc, que revelou também que a droga renderiam aos traficantes, cerca de R$ 8 milhões.
As investigações indicam que alguns dos proprietários das três roças, cujas identidades continuam mantidas em sigilo, são procedentes de dois estados nordestinos.
Preso em flagrante, o caseiro José Marcos Rodrigo dos Santos, 33 anos, empregado da Fazenda Boa Nova, no povoado de Alecrim, em Cafarnaum, continua custodiado na 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Irecê. Somente nesta propriedade foram apreendidos 10 toneladas e 440 quilos de maconha.
Carga de frutaO delegado Jorge Figueiredo também informou que a droga apreendida seria transportada escondida em cargas de frutas, e era aguardada por traficantes locais em pontos estratégicos.
“Integrantes de toda esta rede de tráfico entre Cafarnaum, Canarana e a capital estão sendo investigados”, informou o diretor do Denarc, ressaltando que além da quebra da estrutura financeira, os plantadores da maconha, perderam toda a produção, bem como os equipamentos para plantio e colheita e as propriedades rurais. As 16 toneladas da droga seriam comercializadas durante o Verão e o Carnaval.
As investigações começaram no final de setembro deste ano, tendo o delegado Jorge Figueiredo solicitado mandado de busca e apreensão à Justiça. Com parecer favorável da promotora Edna Márcia Souza Barreto de Oliveira, o mandado foi decretado pela juíza Elys Christianne Esperon de Miranda Rosa, da Comarca de Moro do Chapéu, no dia 15 deste mês.
Equipes do Denarc, COE, 14ª Coorpin e da Polícia Militar (GRAER, Cipe –Semiárido e PM-Irecê), totalizando 70 policiais, chegaram às três fazendas, na última quarta-feira (21), onde a maconha era irrigada através de sistema de gotejamento.
Ao perceberem a proximidade dos policiais os responsáveis pelo cultivo das plantações conseguiram fugir, deixando para trás mochilas. Também foram apreendidas prensas industriais, balanças de precisão, bombas de irrigação, sementes e ferramentas. Além de um veículo Gol e uma motocicleta. Estima-se que cerca de 20 pessoas, a maioria procedente de outros estados, trabalhavam no plantio e colheita da maconha em cada fazenda.
Fonte: Ibahia
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