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31 de janeiro de 2012

Comando da PM afirma que não há paralisação

Por Tiago Nunes 

 A Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) decretou, nesta terça-feira, greve por tempo indeterminado. Entretanto, a Polícia Militar (PM) negou a legitimidade da paralisação.

A decisão da classe foi tomada na tarde de ontem, após a realização de uma assembleia que reuniu centenas de policiais no ginásio do Sindicato dos Bancários da Bahia, localizado ao lado de um quartel da PM.
 
Informações preliminares da Aspra davam conta de que o prólogo da greve teria ocorrido, depois da assembleia, com a paralisação da Rondesp e da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), no bairro do Lobato. No entanto, o diretor de comunicação da Polícia Militar, Gilson Santiago, contestou a decisão da Aspra e informou que ‘não há greve de jeito nenhum. Todas as unidades estão sendo checadas e todo mundo está na rua’.
 
Em nota divulgada por volta das 21 horas de ontem, o Comando da PM garantiu que os serviços de segurança seguiam dentro da normalidade: 

"Todas as providências já foram tomadas e estão mantidas as rotinas do policiamento na capital e no interior. Por outro lado, esclarece que as solicitações enviadas ao Comando estão sendo tratadas junto às associações coorporativas". 
 
MOVIMENTO - Com faixas e motos, parte dos policiais seguiu no final da tarde desta terça-feira para o Centro Administrativo da Bahia (CAB), provocando congestionamento na região da Bonocô, Iguatemi e Paralela. Os manifestantes chegaram a bloquear vias, interrompendo o  trânsito de vecículos  no Dique do Tororó e no Iguatemi.

No início da noite, a classe chegou ao CAB, onde invadiu e acampou na Assembleia Legislativa. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que não tem conhecimento oficial da decisão, mas que uma reunião entre o comando da PM e o secretário Maurício Barbosa seria realizada ainda na noite de ontem. 
 
ReivindicaçÃo - De acordo com a associação, a categoria pede pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética.
 
 O governo da Bahia informou que a corporação tem cerca de 30 mil policiais militares no Estado e que um terço deles atua em Salvador.

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