Blog do Geraldo José
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O Ministério da Integração Nacional negou, ontem (7), as denúncias de que o ministro Fernando Bezerra Coelho tenha favorecido o próprio filho na liberação de emendas parlamentares e de que tenha atuado para manter o irmão, Clementino Coelho, na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Por meio de nova divulgada pela assessoria de comunicação, o ministério nega "favorecimento político" na distribuição das emendas parlamentares e afirma que, em 2011, 49 parlamentares de diferentes estados e partidos tiveram 95% dos empenhos (reserva no orçamento para ser pago) efetuados. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o filho do ministro deputado federal Fernando Filho (PSB-PE) teria sido o único parlamentar que conseguiu obter o empenho de todas as emendas que apresentou para obras do ministério.
Bezerra pode ir ao Congresso na terça-feira explicar denúncias
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, deverá iniciar a próxima semana com uma difícil missão: se defender sobre as denúncias de privilégio ao seu estado, Pernambuco, no repasse de verbas da pasta; de favorecer o filho, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), com liberação de emendas parlamentares do ministério; e de atuar para a permanência do irmão, Clementino Coelho, como presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Bezerra anunciou em sua página do Twitter que deve se reunir com a presidente na próxima segunda-feira (9). Muito trabalho pela frente. Presidenta Dilma me telefonou e na segunda-feira teremos reunião para tocar os projetos do Ministério", escreveu. Há também a possibilidade do titular da Integração ir ao Congresso na terça-feira (10), já que o PPS solicitou ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a convocação da Comissão Representativa do Congresso Nacional para discutir as denúncias relacionadas ao ministério. "Eu estarei à disposição para visitar a comissão no Congresso na terça-feira, às 10h, para poder responder às dúvidas ou indagações do requerimento e outras tantas dúvidas que, porventura, os parlamentares possam ter em relação à política de aplicação de recursos do Ministério da Integração no que toca à defesa civil", declarou o ministro.
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