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27 de fevereiro de 2012

Polícia acha 6,5 t de maconha

Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Campinas fez a maior apreensão da droga no ano
POR PLÍNIO DELPHINO 
A Polícia Civil de Campinas, no interior de São Paulo,  fez a maior apreensão de maconha do estado no ano e desarticulou uma das quadrilhas mais atuantes no tráfico de entorpecentes em São Paulo. Policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, apreendeu 6,5 toneladas da droga na madrugada de ontem,  em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

O local funcionava como um entreposto de distribuição da maconha. A polícia prendeu Ronildo de Lima Brum, de 45 anos, e Ronaldo de Brum, de 42, considerados líderes do grupo, e responsáveis por intermediar a aquisição do entorpecente no Paraguai.
Além deles os policiais também capturaram Cláudia Esplendore Abreu, de 49 anos, José Amélio de Azevedo Santos, de 39 anos e  Geraldo Luiz Azevedo Santos, de 38. As investigações duraram aproximadamente sete meses.
A maconha foi localizada em uma carvoaria, na Estrada do Convento. Segundo o delegado  titular da Dise de Campinas, Oswaldo Diez Júnior,  os tabletes de maconha  estavam escondidos em um caminhão, coberto de carvão. Segundo o delegado, a quadrilha atendia a pedidos de traficantes da capital e do interior. Trazia o entorpecente do Paraguai no atacado e depois distribuía em São Paulo de acordo com a demanda. Normalmente, as vendas variavam entre 300kg e 400kg.
Segundo Diez Júnior, a quadrilha mandava “olheiros” para circular pelas rodovias Régis Bittencourt e Castello Branco e informar os pontos onde havia policiamento e blitz. Quando a droga chegava no no Brasil seguia o seguinte itinerário: entrava  por Ponta Porã, Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Depois, seguia para São Paulo, mantendo Itapecerica da Serra como local de armazenamento. Era distribuída em Botucatu, Araçatuba, no interior, e Mairiporã, na Grande São Paulo e capital.

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