Eduardo Passos, chefe de controle de armas e produtos químicos da Polícia Federal falou sobre as exigências da PF e os critérios para a concessão, entre elas a criação de uma ouvidoria e uma corregedoria próprias, independentes e atuantes, formar os servidores com uma carga horária variável ao tipo da arma a ser utilizada, além de prestar um treinamento de defesa pessoal. Ele enfatizou ainda que São Paulo é o estado onde há mais municípios com guarda armada. Até o momento em Pernambuco, só Petrolina tem regulamentação para o porte. "A nossa intenção é ajudar ao máximo. Achamos importante aguarda municipal estar preparada para enfrentar o crime, mas não é a Polícia Federal quem arma a GMR e sim a prefeitura. Cabe à PF verificar se estão sendo atendidos os requisitos necessários”.
O Comandante da GMR, Flávio Romárico, disse que a guarda já tem uma ouvidoria e corregedoria trabalhando de forma atuante e autônoma. “Recebemos denúncias e todas elas são apuradas”. Segundo ele, a corporação possui hoje 230 armas em condições de uso, além de outros equipamentos, todos com um controle rigoroso, registrado por meio de assinatura a entrada e saída de qualquer equipamento de responsabilidade da GMR. Ele ressaltou ainda a questão do risco e exposição dos servidores em ocorrências delicadas e de certa forma perigosas. “O que a gente sente muito é principalmente o nosso profissional não conseguir dar o atendimento devido à população do Recife”.
Maré Malta disse que há necessidade de se armar a guarda para a defesa da sociedade e integridade física do cidadão e do profissional. Ressaltou a presença ostensiva deles, como marcante na garantia da segurança do Recife. “Eu acredito na capacidade da GMR e acredito que vamos ter a melhor guardamunicipal do Brasil”. Além de Maré Malta estavam presentes os vereadores Almir Fernando (PCdoB), vice-presidente da comissão e Jurandir Liberal (PT), entre outros convidados.
Fonte: www.recife.pe.leg.br
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