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| A Polícia Militar ocupou segunda-feira a favela de Paraisópolis, região de onde estariam partindo ordens para os ataques |
Cerca de 10 pessoas assassinadas e um policial militar baleado foi o saldo da violência, na capital e na Grande São Paulo, entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado. Outros seis civis também foram alvos de tiros. Nenhum suspeito está preso. A Região Metropolitana paulistana vem registrando diversos assassinatos durante as noites de duas semanas para cá. Na maior parte dos episódios, os criminosos passam em motos ou carros atirando em pessoas nas ruas. A Polícia, porém, não confirma relação entre os crimes.
Neste sábado, por volta das 5h30min de verão locais, um policial militar foi baleado na cabeça na rua Doutor Zuquim, em Santana, Zona Norte da capital. Ele foi levado ao Hospital da PM. Na Zona Leste, criminosos atiraram contra um prédio onde moram policiais militares na rua São Félix do Piauí, Vila Carmosina. Uma pessoa que estava em um carro foi baleada e levada ao Hospital Santa Marcelina, onde morreu.
Também seis pessoas morreram, três delas em confronto com a PM, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, após o assassinato de um cabo da corporação na cidade, na manhã de sexta-feira. A Polícia Militar não confirmou se há relação entre os crimes e o assassinato do policial.
Dois homens e uma mulher foram baleados na rua Alvarenga Peixoto, no Jardim do Lago, por volta da zero hora deste sábado. O trio foi levado à unidade de pronto atendimento (UPA), mas os dois homens não resistiram aos ferimentos e morreram. Outras cinco pessoas foram baleadas na rua Jerônimo Moratti, no bairro Casa, por volta das 2h30min. Elas foram levadas a pronto-socorro municipal e não correm risco de morte.
No bairro Alves Dias, um homem foi morto a tiros na rua Campina Grande, por volta das 23h30min de sexta-feira. Ele foi levado a pronto-socorro, onde morreu. Três homens morreram em confronto com PMs na rua Japão, no Taboão, por volta das 21 horas locais. Os suspeitos estavam em carro roubado e não atenderam à ordem de parar dos militares. (da Folhapress)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A sequência de mortes no estado de São Paulo já fez aumentar o índice de ocorrências em outubro e novembro e pode ter relação com a queda de braço entre facções criminosas e a Polícia Militar.
Saiba mais
Balanço oficial divulgado até sexta-feira apontava 89 o número de policiais militares (PMs) mortos no estado de São Paulo desde o início do ano.
A polícia deu início na segunda-feira a operação na Favela Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Desde então, foram apreendidas 15 armas, 324 munições de vários calibres, 2,4 quilos de cocaína, 254 quilos (kg) de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas. As informações são do site O Povo Online.
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