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5 de dezembro de 2012

RIO: Policial militar pega 21 anos de prisão por morte da juíza Patricia Acioli


Em seu interrogatório, que durou 1h30, o cabo pediu aos jurados que fizessem “justiça”


Agência Estado
O primeiro dos 11 PMs acusados do assassinato da juíza Patricia Acioli, em Niterói, região metropolitana do Rio, foi condenado nesta terça-feira a 21 anos de reclusão - 12 anos foram reduzidos da pena pela confissão do crime. A juíza trabalhava em São Gonçalo, cidade vizinha, e foi morta com 21 tiros, em 11 de agosto de 2011, ao chegar em casa.
O julgamento do cabo Sérgio Costa Júnior ocorreu no 3.º Tribunal do Júri de Niterói. Em seu interrogatório, que durou 1h30, o cabo pediu aos jurados que fizessem “justiça”. “Infelizmente tive cabeça fraca, me deixei levar pela emoção e fiz o que fiz. Mas desde o primeiro momento me arrependi com a desgraça que fiz com minha família e com a família dela (Patricia). Acredito muito na Justiça. Façam justiça comigo.”
Costa Júnior deu detalhes do motivo, do planejamento e da prática do assassinato. Segundo ele, o que determinou o crime foi a decretação, por Patricia, da prisão dele e de mais cinco PMs do Batalhão de São Gonçalo no processo que investigava a morte de Diego Belini, de 18 anos. “Havia rumores de que ou a juíza ia soltar os dois policiais presos ou ia decretar a prisão de nós seis. Quando ela assinou a prisão, foi a gota d’água.” Outros três PMs do batalhão estão presos. Eles serão julgados pelo mesmo crime em janeiro do próximo ano. Correio 24h.

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