Translate

29 de maio de 2013

Mãe passou tarde em motel com genro para planejar assassinato da própria filha em Apucarana-PR; vítima levou 25 facadas

Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos
O crime que chocou o município de Apucarana no Paraná parace estar cada vez mais elucidado. Segundo a polícia local, antes de matar Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, a mãe e o namorado da vítima se reuniram em um motel no dia do crime. A polícia afirma que os dois se encontraram para planejar os detalhes do homicídio que aconteceria pouco tempo depois. Os dois eram amantes há quatro anos e planejavam fugir para Rondônia. O crime aconteceu no dia 09 de maio, em Apucarana, no Paraná, mas o detalhe só foi divulgado nessa terça-feira (28). Segundo a polícia, o motel fica na cidade de Londrina e os dois ainda foram ao shopping antes de Célia Forti, de 48 anos, ir pegar a neta na escola para deixar a filha a sós com o marido, o bacharel de Direito Bruno José da Costa, de 26 anos. Lá, ele esfaqueou a própria mulher 25 vezes até que ela morresse. O crime aconteceu no dia 09 na casa do casal, na Rua Nossa Senhora da Conceição, no bairro Igrejinha, zona sul de Apucarana. Bruno confessou que a ideia era simular um latrocínio. Célia nega que tenha ajudado a planejar o assassinato da filha, mas confessa que mantinha um relacionamento com o genro. Porém, familiares e amigos de Jéssica afirmam que durante o velório a mãe ficava ao lado do caixão, passa a mão no rosto da filha, mas não levantava o rosto para encarar as pessoas. Bruno José da Costa está preso, mas a amante permanece em liberdade por ter passado o prazo do flagrante. 
Bruno José da Costa, de 26 anos
O assassino tentou simular latrocínio 
Na primeira versão apresentada à polícia, o homem relatou que ele e a mulher haviam sido vítimas de latrocínio. Jéssica foi encontrada morta por volta das 02h00 no banheiro da residência do casal, que fica na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy. Segundo o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Ítalo Sêga, o corpo da jovem apresentava 25 perfurações de golpes de faca. Quando a polícia chegou ao local do crime, Costa disse que havia sido rendido por um homem encapuzado ao abrir o portão do quintal para sair com o carro da família. Conforme relato do autônomo, ele e a esposa tinham programado uma viagem ao Paraguai e sairia de madrugada. Ele relatou ter sido obrigado pelo assaltante a entrar na residência e teve os pés e mãos amarrados com lacres enquanto a esposa foi esfaqueada. Em seguida, o criminoso teria fugido levando o Fiat Palio da família e algum dinheiro. A versão de latrocínio não convenceu a Polícia Civil, que submeteu Costa a um novo interrogatório quando ele acabou confessando o crime. De acordo com Sêga, após assumir a autoria do homicídio, Costa disse que as brigas entre o casal eram frequentes. A polícia suspeita que a discussão na noite do crime tenha sido motivada pela descoberta do caso extraconjugal do marido por Jéssica. Foram encontradas e apreendidas as duas facas usadas no crime. 
Célia Forti, de 48 anos
Mãe
A Polícia Civil de Apucarana indiciou a mãe da jovem de 22 anos assassinada como coautora do crime. Célia Forte, mãe de Jéssica Carline Ananias da Costa, teria ficado com a neta durante a noite para que o genro, Bruno José da Costa, cometesse o crime. O assassino também confessou à polícia que mantinha um relacionamento com a sogra há quatro anos. De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Ítalo Sega, a participação da mãe da vítima foi confirmada por depoimentos do autor do crime, “Ele confirmou que a Célia sabia de tudo. Tanto ela tinha conhecimento do crime que ficou com a filha do casal para que o Bruno ficasse sozinho com a Jéssica na noite do crime”, revelou. Célia está em liberdade porque não houve flagrante. Já o principal suspeito do assassinato está preso. Também estão detidos Gelson Sabino da Silva e Bruno César Albino. “Eles tiveram participação direta no crime, levando o carro do casal para que houvesse a caracterização de latrocínio. Também foram responsáveis por dar um fim nas roupas sujas de sangue”, disse o delegado. 

Fonte: Bocão News/Blog Diniz K-9

Nenhum comentário:

Postar um comentário