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27 de junho de 2013

Quatro guardas ficam feridos em confronto com manifestantes na cidade de Sumaré

Além do vandalismo, pelo menos dez vereadores criticaram uma suposta demora na chegada da Tropa de Choque para conter a situação


Quatro guardas municipais foram feridos ontem por pedradas arremessadas por manifestantes. Eles protegiam a entrada da Câmara quando foram atingidos. Entre os feridos está o comandante da GM, Jean Ricatto. Eles se recuperam bem.

Patrulheiro atingido por pedra foi atendido em um hospital
João Carlos Nascimento / O Liberal

O secretário municipal de Segurança, Luiz Carlos Piazentin, afirmou que vai estudar um projeto para adquirir mais equipamentos à corporação. Ontem, os GMs apenas defenderam os prédios públicos com cassetetes e escudos e tiveram que recuar quando a depredação começou.

Após a dispersão dos manifestantes, lojas foram depredadas na região central da cidade. Em frente à Praça Manoel de Vasconcellos, a saladeira Patrícia Donaire evitou o saque de uma loja de roupas. "Uns seis meninos começaram a quebrar. Eu tentei segurar as portas e caí, quando a polícia chegou", contou. Nada foi levado e um homem foi detido.

Uma agência bancária foi atingida por uma pedra na Avenida Sete de Setembro. Vândalos também chegaram a atacar uma base da PM, em frente à Praça das Bandeiras. A Guarda Municipal deteve pelo menos duas pessoas, que estariam incentivando as depredações.

Vereadores dizem que PM demorou

Pelo menos dez vereadores de Sumaré criticaram uma suposta demora na chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar. Os parlamentares ficaram sitiados ao lado de guardas municipais quando os vândalos começaram a depredação do prédio do Legislativo. O presidente da Câmara, o vereador Antonio Dirceu Dalben (PPS), afirmou que precisou falar pessoalmente com o comando do 48º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) para que o reforço fosse enviado. 

A chegada da Tropa de Choque ao prédio da Câmara demorou pelo menos dez minutos, segundo constatado pela reportagem do LIBERAL. "Estamos indignados com a PM. O comando garantiu que daria toda a segurança", disse o vereador Benedito Lustosa (PC do B). Os parlamentares afirmaram que ligaram "várias vezes" e ouvira a resposta de que a polícia estava sendo enviada ao local.

O capitão da Polícia Militar, André Eduardo Rosário da Silva, minimizou as alegações. "A ação da polícia foi efetiva na medida em que houve a correspondência do pedido. O apoio foi solicitado e foi atendido. A gente tem medidas estratégicas de ação e não pode tomar medidas desesperadas", disse. A prefeita Cristina Carrara não comentou os protestos.



Blog Amigos da Guarda Civil


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