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4 de julho de 2013

Justiça condena quatro marginais por morte de guarda civil municipal de Ribeirão Preto

Latrocínio ocorreu em há 1 ano e corpo foi encontrado após 11 dias; suspeitos estão presos.

Felipe da Silva foi um dos marginais condenados
(Foto: Weber Sian - 02.ago.2012 / A Cidade)
A Justiça de Ribeirão Preto condenou a 32 anos de detenção três acusados da morte do GCM (guarda civil municipal) Luís Antônio Pereira. Outro acusado recebeu pena de 21 anos de reclusão. Os quatro foram condenados por latrocínio, que é o roubo seguido de morte. O crime ocorreu em julho do ano passado.

Pereira ficou desaparecido por 11 dias. O corpo dele foi encontrado enterrado em um canavial próximo a Jardinópolis, após ter sido baleado e ter a residência assaltada pelos acusados.

Os quatro já estão presos desde o ano passado e permanecerão no CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade até a sentença definitiva.
Julio Iglesias de Oliveira, Felipe Frata da Silva e Alexander Cesar Leme Caetano foram condenados a 32 anos de prisão. Já Marcelo Fortunato, a 21 anos. Segundo a sentença, os quatro não poderão recorrer em liberdade.

Relembre o caso

Segundo investigações da polícia, Marcelo Fortunato teria conhecido a vítima pela internet. Em depoimento, Fortunato apontou o nome dos outros três envolvidos, mas disse que não tinha participação no crime.

Ele afirmou, na época, que os outros três acusados comentaram sobre um assalto à casa da vítima, mas achou que era uma brincadeira. No dia do crime, ele contou que estava na casa do CCM quando os três chegaram. Porém, a polícia acredita que Fortunato tenha atraído os autores à residência da vítima.

Depois de roubarem os pertences do guarda, eles o colocaram em um veículo e o levaram até o canavial. Fortunato mostrou à polícia o local onde o corpo do GCM foi enterrado.


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