Quatro promotores de Justiça ouviram, na manhã desta terça-feira, as explicações do diretor-geral da Guarda Municipal de Fortaleza, Arimá Rocha, sobre denúncias de ilegalidades na segurança pessoal da prefeita Luizianne Lins (PT). O depoimento durou duas horas, na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), com perguntas sobre o fato de haver guardas municipais trabalhando na casa da mãe da petista, Luiza Lins, na Maraponga.
De acordo com Arimá Rocha, oito guardas são destacados para o trabalho de segurança na casa de Luiza Lins. São dois homens por cada turno, em uma escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de folga. A Guarda Municipal, somando com o efetivo da Defesa Civil, é composto por cerca de 1,6 mil servidores.
Arimá respondeu a perguntas sobre o número de guardas e, também, dados sobre o contingente total da Guarda Municipal. Os promotores perguntaram também, tecnicamente, a justificativa para o fato de haver guardas na casa da mãe da prefeita. Participaram os promotores Luiz Alcântara, Ricardo Rocha, Benon Linhares Neto e Wilson Landim.
"Prestei as todas as informações pedidas e, também, coloquei-me à disposição para mais informações complementares", explica Arimá Rocha, dizendo não saber se haverá um novo depoimento.
A denúncia foi feita na Câmara Municipal de Fortaleza. O vereador Plácido Filho (PDT) depôs na última segunda-feira (21). "A segurança da prefeita compreende a prefeita e tudo aquilo que possa atingi-la diretamente", diz Arimá Rocha.
O diretor alega que a casa de dona Luiza é também local de descanso da prefeita e de seu filho, Tié, e que a residência é o segundo lar da criança, sempre que a mãe viaja.
Por Diego Lage
Fonte: diariodonordeste.globo.com
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