O ex-delegado chefe de Londrina e atual corregedor da Guarda Municipal, Jurandir Gonçalves André, prometeu investigar rapidamente os processos que existem contra funcionários da corporação. Há casos de denúncias registradas em 2010 que ainda não foram apuradas.
A Secretaria Municipal de Defesa Social justificava o atraso das investigações com base na falta da figura do corregedor. Jurandir André assumiu o cargo no dia 1º de março.
Os principais casos a serem investigados são de possível abuso de poder de funcionários da Guarda. No ano passado, Glauber Pereira de Souza caminhava pelo estacionamento da Câmara Municipal quando foi abordado por um agente da corporação. Ele teria sido agredido com uma arma de choque, equipamento que é proibido aos guardas municipais.
O segundo caso aconteceu no início de 2011, quando quatro guardas teriam agredido dois jovens em frente à Catedral Metropolitana de Londrina.
O novo corregedor, que também é chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Social, disse que há cerca de dez processos para serem apurados. "Nós precisamos esperar que alguns trâmites legais sejam realizados para apurar os casos. A investigação acontece quando o corregedor-geral do município determina o início da apuração e nós analisamos as provas e ouvimos os envolvidos", afirmou.
Se os guardas forem considerados culpados, a punição pode ser uma advertência ou até mesmo a demissão. A penalização criminal não compete à corregedoria do município.
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