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7 de maio de 2011

GCM prende falso policial em Itapecerica

Comandante Marques e sub Fábio foram os responsáveis pela prisão do falso policial

Um falso policial que se passava por delegado federal, ameaçando, constrangendo, intimidando e maltratando pessoas, além de acumular dívidas em restaurantes e lanchonetes, na praça Largo da Matriz, há mais de 20 anos, foi preso pelo comandante Marques e subcomandante Fábio da Guarda Civil Municipal (GCM), na tarde desta quinta-feira, (5), em Itapecerica da Serra.

Intitulado na gíria policial, como “bate pau”, “ganso” ou “informante da polícia”, L.A.D, 54 anos, portava uma funcional de inspetor de quarteirão de 1987 e um distintivo da polícia civil, além de ter três registros de armas em seu nome. Aproveitando-se da funcional adquirida há anos atrás, o acusado mostrava autoridade e desrespeitava as vítimas, só na última quarta-feira, quatro pessoas passavam pelo constrangimento de serem ameaçadas até de morte por ele.

Denúncias e características do acusado e também de seu veículo, ajudaram o comando a prenderem L.A.D. “A prisão aconteceu durante patrulhamento pela Rodovia Armando Salles. Avistamos um veículo com as mesmas características denunciadas, e ao abordamos o condutor, ele se identificou como policial civil, exibindo carteira de inspetor de quarteirão”, explicaram Fábio e Marques.

As vítimas do falso policial, Luciene e Eduardo que procuraram a GCM na quarta-feira, após serem constrangidas e ameaçadas de morte pelo acusado, em frente e também dentro das Casas Bahia, no centro da cidade, por volta das 13h10, contaram a reportagem a injúria que passaram nas mãos de L.A.D.

“Fui levar minha mãe nas Casas Bahia, estacionei em uma vaga na frente do lugar reservado para os deficientes, quando percebi que chegou outro carro, soltei o freio de mão e coloquei o carro um pouco mais pra frente e fiquei dentro do carro. Foi quando ele (acusado) desceu do veículo me xingando, ofendendo, exigindo que eu tirasse o veículo da vaga. Quando meu filho saiu da loja, ele o ameaçou de morte e quando fizemos menção de ligar para a polícia, ele (acusado) disse que não adiantaria, porque a placa dele era fria. Quando fui abordada de forma ignorante e sem respeito nenhum, ele se apresentou como Delegado Federal ”, relataram as vítimas.

L.D.A já com passagem pela Polícia responderá em liberdade inquérito policial pela prática de ameaça, artigo 147, uso ilegítimo de distintivo, artigo 46 do decreto lei 3688/41 e injúria, artigo 140 do Código Penal Brasileiro. O veículo que ele utilizava também foi apreendido por falta de licenciamento.

A ocorrência foi registrada no Distrito Policial de Itapecerica da Serra.

Fonte: amigosdaguardacivil.blogspot.com

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