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4 de maio de 2011

Guarda Municipal preso deve ser expulso

Policiais militares do Serviço Reservado da 4ª Companhia Independente de Londrina prenderam, na tarde desta terça-feira (3), um guarda municipal por porte ilegal de armas. Sérgio Vinícius Hara portava uma pistola calibre 380, mas não possuia autorização legal para andar armado.


A polícia chegou até ele por meio de uma denúncia anônima. "Implantamos no Jardim Santa Mônica (zona norte) o projeto 'vizinho solidário'. Possivelmente, alguém deve ter visto a situação e avisado a PM. E a lei é clara, independente dele ser um guarda municipal", afirmou o capitão Nelson Villa.

Hara ainda carregava cartucho com 14 balas intactas. O guarda municipal foi preso em flagrante e encaminhado à 10ª Subdivisão Policial, onde foi indiciado.

Este é o segundo caso de guardas municipais armados em menos de uma semana, em Londrina. Na noite do dia 27, um agente buscou atendimento médico no Pronto Atendimento Municipal (PAM) e ao retirar o colete, durante a consulta, o revólver que portava caiu no chão e disparou acidentalmente. Ele foi atingido na perna. Este guarda municipal, que não teve identidade revelada, responde processo administrativo na Secretaria de Defesa Social.

O Portal Bonde tentou contato com o secretário de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, mas ele não atendeu a reportatem.

A Secretaria de Defesa Social deve abrir procedimento administrativo contra o guarda municipal Sergio Vinicius Hara, preso na tarde desta terça-feira (3), por porte ilegal de arma. Ele dirigia seu carro pelas ruas do Jardim Santa Mônica, zona norte, com uma pistola calibre 380. O agente não tinha permissão para andar armado, embora a pistola estivesse registrada em seu nome.

O Estatuto da Guarda prevê expulsão do quadro em alguns casos de prisão de agentes. "Ele pode ser condenado e ser demitido também. O Estatuto prevê que ele pode sofrer processo administrativo se for condenado a mais de dois anos de reclusão, inclusive demissão", revelou o secretário Joaquim Antonio de Melo. A pena pelo crime varia de dois a quatro anos de prisão.

Hara segue preso. O juiz ainda não arbitrou fiança para sua liberdade. O guarda municipal segue fora da escala de plantão. Na corporação, Melo revelou que ele era "muito aplicado".

Fonte: www.bonde.com.br

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