A Secretaria Municipal de Segurança e Controle Urbano, com apoio da Guarda Municipal de Niterói, realizou, ontem, uma operação na Rua Heitor Carrilho, Centro, onde foram retiradas cinco bancas de jornais abandonadas que funcionavam como cracolândia e prostíbulo, inclusive oferecendo um pacote de sexo, crack e cachaça a R$ 10,00 para os frequentadores. O local se encontrava em condições precárias e fezes e saquinhos de endolação de crack eram, facilmente, encontrados por toda a extensão onde se encontravam as bancas.De acordo com os moradores e comerciantes da área, os crimes e contravenções tiveram início há sete meses, a falta de segurança na rua prejudicava a todos. O consumo da droga e a prostituição funcionava à luz do dia, quando operação da Guarda Municipal chegou ao local denunciado, às 7h30, os agentes encontraram usuários esperando, em fila indiana, para consumir a droga ou pagar pela contravenção. Enquanto um homem estava dentro da banca com uma mulher.“Quando nós chegamos, as pessoas que estavam na fila saíram correndo. Um guarda municipal atirou gás de pimenta na fresta por baixo da banca, para expulsar quem estivesse dentro. Um casal saiu correndo, e enquanto fugia, o homem reclamava que tínhamos atrapalhado logo na vez dele”, relatou Wolney Trindade, secretário de Segurança e Controle Urbano. O local na Rua Heitor Carrilho em que funcionavam a cracolândia e o prostíbulo, ficava no quarteirão entre a Rua Dirceu Briggs de Barros e a Rua Professor Vicente Romano. Um combo de sexo, crack e cachaça era oferecido aos viciados. “Por ser muito próximo ao Morro do Sabão, aqui funcionava uma espécie de ‘estica do crack’ do tráfico. O serviço era feito por três mulheres que ofereciam uma espécie de combo, com sexo, crack e uma dose de cachaça, tudo por R$10, alguns preferiam só a droga. Tem que haver uma parceria maior entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Eu acho que ninguém, sozinho, vai resolver os problemas de Niterói”, disse Wolney.
Fonte: A TribunaRJ
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