Dispensa de algumas testemunhas permitiu agilizar trabalhos, que podem ser encerrados ainda nesta terça-feira
iG São Paulo
O julgamento do assassinato da deputada Ceci Cunha (PSDB-AL), previsto inicialmente para terminar amanhã, pode ser concluído ainda nesta terça-feira. A Justiça Federal em Alagoas começou a julgar a morte da deputada e de três parentes, ocorrida há 13 anos, na manhã de ontem. A primeira etapa do processo – oitiva das testemunhas de defesa e de acusação – terminou antes do previsto, já que houve dispensa de algumas testemunhas, assim como a ausência de outras por motivo de saúde.Depoimento: Irmã de Ceci Cunha diz ter ouvido 'a deputada é esta' durante o crime
Justiça: Passados 13 anos, acusados de matar Ceci Cunha vão a julgamento
Justiça: Passados 13 anos, acusados de matar Ceci Cunha vão a julgamento
Foto: Divulgação
Julgamento teve início ontem, em Alagoas
Assim, a segunda fase do julgamento, que deveria começar somente hoje, foi iniciada ainda na tarde de ontem, com o interrogatório dos réus.
Ceci Cunha foi assassinada em 1998, logo depois de ser diplomada no cargo. Seu suplente na época, o ex-deputado Talvane Albuquerque é acusado de ser o mandante do crime, supostamente para ocupar a cadeira que ficaria vaga na Câmara dos Deputados.
Quatro de seus assessores estão no banco dos réus como executores do assassinato: Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva. Todos respondem em liberdade. Ceci foi morta enquanto visitava a irmã, que havia acabado de ter um bebê. A ação resultou também na morte de parentes da deputada.
O depoimento mais marcante da primeira etapa do julgamento foi dado pela irmã de Ceci Cunha, Claudinete Maranhão, que sobreviveu ao ataque. Ela lembrou que estava chegando na varanda da casa no momento dos disparos, e que correu para o quarto e se escondeu embaixo da cama. Acabou salva, juntamente com o bebê. A irmã da deputada chorou muito ao ser perguntada pelos advogados sobre a chegada de policiais até a cena do crime, pois disse que não se lembrava de muitos detalhes por estar em choque. Ela reconheceu Jadielson como um dos atiradores.
*Com informações da Agência Brasil
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