Por: Redação SRZDO homem que invadiu o prédio da Defensoria Pública de São Paulo, na Avenida Liberdade, Centro da capital paulista, na manhã desta quarta-feira, foi indiciado por dupla tentativa de homicídio. O desempregado de 37 anos entrou munido com um martelo e uma faca no edifício por volta das 7h40 e agrediu dois seguranças de uma empresa terceirizada alegando ter sido traído pelo órgão.
Os funcionários foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados para o pronto-socorro Vergueiro. O primeiro a ser atingido tem 47 anos e levou marteladas na cabeça. Ele foi atendido e logo liberado para prestar depoimento. O outro tem 44 anos e permanecia sob observação médica nesta manhã após ter sido atingido por golpes de martelo na cabeça e pela faca no supercílio direito, apesar de apresentar quadro estável e sem gravidade.
O tenente da Polícia Militar, Hugo de Oliveira da Silva Neto, informou que o agressor foi imobilizado pelas pessoas que estavam no local e só não foi alvo de linchamento porque PMs que faziam uma operação nas redondezas foram chamados. "Se os policiais não tivessem chegado, suspeito poderia ter sido linchado", disse Silva Neto.
Motivação do ataque é desconhecida
Na opinião do gerente de operações da empresa responsável pela segurança da Defensoria, Edgar Mello, a ação do invasor não foi direcionada aos dois feridos. "Ali é uma Defensoria, recebe-se várias pessoas com problemas, e a nossa função não é atuar na segurança pública. Eles (os seguranças) estavam fazendo segurança privada. Por essa razão, nós entendemos que não era direcionado aos seguranças", afirmou.
De acordo com o defensor público Luiz Felipe Azevedo Fagundes, o motivo que levou o homem a invadir o órgão é desconhecido. "Ouvi ele dizer que fez o que fez porque foi traído lá dentro. Não sei dizer o que ele quis dizer com traição e nem por quem ele teria sido traído", declarou Fagundes.
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