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20 de julho de 2012

Publicitário morto por PMs em São Paulo é enterrado no Morumbi

Aquino foi assassinado após uma tentativa de abordagem da PM. Segundo a versão dos militares, ele fugiu de uma blitz, iniciando a perseguição. Foto: Mauricio Camargo/Futura Press
  Aquino foi assassinado após uma tentativa de abordagem da PM.
 Segundo a versão dos militares, ele fugiu de uma blitz, iniciando a perseguição

 Foto: Mauricio Camargo/Futura Press
O corpo do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, morto por PMs após uma perseguição policial na quarta-feira, foi enterrado às 10h desta sexta-feira no Cemitério Gethsemani, no Morumbi, na zona sul de São Paulo. Familiares e amigos da vítima formaram um coração com bandeiras brancas em volta de seu túmulo, em protesto para pedir paz na cidade.
Aquino, que tinha 39 anos, foi assassinado depois de uma tentativa de abordagem da polícia. Segundo a versão dos militares, o publicitário fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição. De acordo com o relato dos agentes, os disparos foram efetuados após eles visualizarem um objeto preto na mão da vítima, o que teriam achado ser uma arma.
Ele chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Ao revistar o veículo, a polícia não encontrou a suposta arma e a suspeita é de que os policiais tenham confundido o aparelho celular da vítima com um possível armamento. Os policiais envolvidos na ocorrência foram presos em flagrante no Presídio da Polícia Militar Romão Gomes.
Dois dos policiais envolvidos no caso já estiveram em confrontos durante abordagens policiais. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30 anos, responde por duas resistências seguidas de morte - registrado também após supostos tiroteios. O outro é Adriano Costa da Silva, 26 anos, que respondeu por uma resistência seguida de lesão corporal.

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