Policiais dizem atiraram quando confundiram um objeto preto na mão da vítima com uma arma Foto: Mauricio Camargo/Futura Press |
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo vai acompanhar a investigação da morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, ocorrida na noite de quarta-feira durante uma abordagem da Polícia Militar (PM) no Alto Pinheiros.
A Procuradoria-Geral de Justiça designou, nesta sexta-feira, o promotor Rogério Leão Zagallo, do Tribunal do Júri do Fórum de Pinheiros, para atuar em um eventual processo criminal sobre o caso.
Também nesta sexta-feira, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, manifestou desejo de que o Ministério Público acompanhasse a investigação. "Os policiais já estão presos, já foi aberto todo o processo investigatório e vamos solicitar ao Ministério Público que acompanhe todas essas apurações, toda a orientação da secretária de Segurança Pública e do comando da PM", afirmou.
Aquino, que tinha 39 anos, foi assassinado depois de uma tentativa de abordagem da PM. Segundo a versão dos policiais, o publicitário fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição. De acordo com o relato dos agentes, os disparos foram efetuados após eles visualizarem um objeto preto na mão da vítima que pensaram se tratar de uma arma. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.
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