BN
Às
vésperas do carnaval, o novo prefeito de Salvador, ACM Neto, terá sua primeira
paralisação de servidores para resolver. Isso porque os guardas municipais
anunciaram, nesta quarta-feira (30), a suspensão das atividades por um período
de 48 horas. A categoria exige que a prefeitura garanta a igualdade na escala
especial de trabalho da Operação Carnaval 2013. De acordo com os servidores, a
Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) nega-se
a modificar o planejamento atual para a festa, que segue idêntico ao de 2011 e
não abrange todos os agentes interessados em trabalhar na folia. O diretor do
Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Jeiel Soares,
disse que a gestão não demonstrou qualquer vontade de atender aos pleitos dos
trabalhadores e limitou-se, apenas, a manter a escala do ano passado com a
alegação de que o início da administração do atual prefeito não poderia ter um
carnaval comprometido. “A paralisação é o primeiro alerta oferecido ao atual governo.
Não queremos que a cidade sofra, pois somos guardiões da cidadania. O
contribuinte nos paga para trabalhar, e o plano proposto pela administração
exclui homens e mulheres que compõem o contingente da Guarda Municipal, e que
terminarão por ficar em casa vendo o carnaval pela televisão enquanto deveriam
estar nas ruas colaborando para o êxito da festa”, declarou Soares. O dirigente
afirmou ainda que, no período, muitos servidores serão substituídos por
colaboradores terceirizados, o que, segundo ele, onera os cofres públicos e
compromete os serviços. “Se há necessidade de pessoal excedente porque a
administração não privilegia trabalhadores do seu próprio quadro ao invés de
terceirizar? Isso é um paradoxo”, indagou. A categoria deve se reunir, nesta quinta
(31), para definir novas deliberações a serem tomadas, caso ocorram rodadas de
negociação com a gestão da Susprev. As informações são do BN.
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